terça-feira, 8 de agosto de 2017

A Farsa da Ida do Homem a Lua na Midia


Leia a matéria e assista ao vídeo e tire suas conclusões.

O governo americano anunciou sua disposição de voltar a fazer vôos tripulados à Lua. Mas, mais de 30 anos após a Apolo 11 levar o homem ao satélite pela primeira vez, ainda há quem duvide que isso de fato ocorreu em 20 de julho de 1969. Em livros, filmes e sites, há cada vez mais argumentos “científicos” para defender a idéia de que tudo não passou de uma conspiração americana para cumprir o objetivo proposto, em 1961, pelo presidente John Kennedy, de que os EUA fariam uma viagem tripulada à Lua antes do fim da década de 1960 (tudo para passar à frente dos soviéticos na chamada corrida espacial). A cara e cuidadosa farsa teria sido preparada e realizada num estúdio no estado de Nevada, sob a direção de ninguém menos que Stanley Kubrick, o realizador de 2001 – Uma Odisséia no Espaço. Confira aqui algumas das “provas” dessa teoria conspiratória. Você pode se divertir… ou acreditar.

Uma teoria da conspiração espacial

Luz, vento, vácuo, estrelas. O que sobra e o que falta nas fotos da Nasa, segundo os incrédulos
Na penumbra
A “farsa” da Nasa
Como só há uma fonte de luz na Lua (o Sol) e como não há atmosfera para difundi-la, as sombras não deveriam formar as regiões de penumbra mostradas nas fotos. Além disso, objetos paralelos não têm sombras paralelas, o que prova que havia mais de uma fonte de luz: os refletores do estúdio.
Verdade ou mentira?
Além do Sol, havia fontes de luz secundárias – a reflexão da luz solar na Lua, nas roupas dos astronautas e no módulo lunar. Boa parte dos raios refletidos na superfície do satélite “bate” de novo nos objetos e espalha-se em diversas direções, o que explica o aparecimento da penumbra. Quanto ao paralelismo, a transposição de 3 dimensões para 2 provoca as distorções.
Tremulando no vácuo
A “farsa” da Nasa
As fotos e os vídeos exibidos mundo afora mostram a bandeira americana tremulando. Como isso é possível se na Lua não há atmosfera nem vento? Esta é mais uma prova de que a tripulação da Apolo 11 simulou a alunissagem num estúdio, onde começou a ventar acidentalmente.
Verdade ou mentira?
Além da haste vertical, a bandeira tinha um suporte horizontal, para manter-se aberta. Ao ser fincado no solo, o mastro foi girado, criando o movimento. Justamente porque não existe atmosfera em solo lunar o movimento durou algum tempo (não há ar para brecá-lo). Além disso, as dobras do pano reforçam essa impressão. Aliás, se havia vento no estúdio, por que não se vê poeira?
Filmes ultra-resistentes
A “farsa” da Nasa
As temperaturas na superfície lunar variam de 120o Celsius negativos a 150o Celsius positivos. O fato é que nem filmes especiais seriam capazes de resistir a tamanha oscilação. Por isso, todas as fotos que você já viu sobre o homem na Lua (inclusive as que ilustram estas páginas) são, é claro, 100% falsas.
Verdade ou mentira?
De fato, nenhum filme agüentaria tais condições de temperatura. Só que os filmes não foram expostos a elas. No vácuo lunar o calor não se propaga por condução ou convecção, só por irradiação (incidência direta de luz) e seus efeitos podem ser muito reduzidos com proteção reflexiva. Por isso, as câmeras foram envolvidas com material branco – como as roupas.
Ouvir estrelas
A “farsa” da Nasa
Mais uma prova de que o homem não foi à Lua é o fato de que não aparecem estrelas no céu em nenhuma das fotos. Certamente os manipuladores da Nasa se esqueceram de colocá-las no cenário montado dentro do estúdio.
Verdade ou mentira?
Quantas vezes você já fez fotos à noite e apareceram estrelas? Além disso, em locais muito claros, como o solo dos desertos ou da Lua, o tempo de exposição do filme deve ser muito reduzido, o que impede que as estrelas sejam “impressas” na película.
Tem fogo?
A “farsa” da Nasa
As imagens do pouso e da decolagem em solo lunar não mostram as chamas expelidas pelo foguete e também não há marcas na superfície do satélite. Além disso, como os 3 astronautas poderiam retornar da Lua num módulo tão pequeno para caber o combustível necessário para impulsioná-lo?
Verdade ou mentira?
A combustão da mistura de hidrazina e tetróxido de nitrogênio produz uma substância incolor. Como não havia ar em volta da nave, os gases espalharam-se rapidamente. Ou seja, nada de chamas visíveis. O mesmo vale para a ausência de crateras. Como não há ar, a parte do solo atingida pelos gases não se dispersou. A gravidade menor exige menos energia para a decolagem.
Siga as pegadas
A “farsa” da Nasa
As marcas das botas usadas pelos astronautas são mais parecidas com pegadas feitas em solo úmido. Mas todo mundo sabe que na Lua não há água. Ou seja, as imagens são mais uma prova da grande armação.
Verdade ou mentira?
Essa nem os cientistas explicam direito. As fotos foram feitas para registrar a natureza da poeira lunar e os efeitos da pressão sobre o solo. E elas mostram que a superfície é seca, fina e se compacta facilmente, por causa da ausência de ar.













         Verdade Oculta




sábado, 5 de agosto de 2017

Projeto Montauk


Se você é fã da série “Stranger Things”, sabe que boa parte da trama gira em torno de um programa obscuro conduzido por cientistas do Governo dos EUA. Mas você sabia que esse aspecto do enredo teve como inspiração uma iniciativa — supostamente real — chamada Projeto Montauk?
De acordo com os conspiradores de plantão, os rumores envolvendo o Projeto Montauk começaram a circular em meados da década de 80, e o programa estaria focado no desenvolvimento de técnicas de guerra psicológica e envolveria pesquisas relacionadas com a expansão da mente humana, o teletransporte, a invisibilidade, as viagens no tempo e a outras dimensões.

Projeto Montauk

De acordo com Dave Gonzales, do portal Thrillist, segundo um cara chamado Preston B. Nichols, um suposto participante do Projeto Montauk que escreveu uma série de livros sobre suas experiências, as pesquisas eram conduzidas em um par de bases militares chamadas Montauk Air Force Station e Camp Hero, ambas localizadas em Long Island.

Aparentemente, depois de se desligar do programa, Nichols conseguiu recuperar algumas memórias que haviam sido suprimidas e deu várias entrevistas revelando o que acontecia nos laboratórios das bases. Mais precisamente, Nichols dizia se lembrar de ter participado de uma série de experimentos chamados Montauk Chair — ou Cadeira Montauk, em tradução livre.
Eleven passando por experimentos parecidos com os descritos por Nichols
Conforme disse, um dos testes realizados era o The Seeing Eye (“O Olho que Tudo Vê” em tradução livre), durante o qual um médium — um garoto identificado como Duncan — segurava uma mecha de cabelo ou um objeto qualquer pertencente a outra pessoa e, depois de se concentrar por alguns minutos, ver através dos olhos desse indivíduo, escutar tudo o que ele ouvia e até ter as mesmas sensações.
Nichols também revelou que, em uma das ocasiões, o médium teria libertado no mundo físico um monstro que se encontrava em seu subconsciente. Os transmissores conectados a Duncan apontaram que se tratava de uma criatura de aparência animalesca, enorme, malvada e faminta, e esse ser teria provocado certa destruição na base até ser capturado. O monstro inclusive teria sido visto por várias pessoas, mas, curiosamente, cada uma delas descreveu uma besta diferente.

Origens

Segundo Dave, os rumores apontam que o Projeto Montauk seria um desdobramento de outro programa supersecreto — e também considerado pelos céticos como nada menos do que uma elaborada teoria da conspiração — o Experimento Filadélfia
Você pode conferir todos os detalhes sobre esse intrigante experimento através deste link, mas, basicamente, ele consistiu em uma série de testes realizados pela Marinha dos EUA na década de 40. O projeto tinha como propósito aplicar a teoria do Campo Unificado de Albert Einstein e teria resultado no teletransporte de um navio de guerra — chamado USS Eldridge — da Filadélfia até a Virgínia com todos os tripulantes a bordo..

Pois Duncan, o tal médium-mirim mencionado por Nichols, seria um dos tripulantes a bordo do USS Eldridge e teria viajado no tempo, dos anos 40 até os 80, durante o experimento envolvendo a desmaterialização do navio de guerra — e sido incorporado no Projeto Montauk no corpo de um menino.
Ainda de acordo com Nichols, diversas crianças teriam participado dos experimentos, e algumas chegaram a ser enviadas a pontos desconhecidos do espaço-tempo através de um portal. Após vários anos de experimentos, os envolvidos no projeto desenvolveram a capacidade de viajar em relativa segurança no tempo e a outros lugares no espaço, como a Marte, por exemplo.
Além disso, eventualmente, os cientistas trabalhando no Projeto Montauk teriam inclusive construído uma espécie de máquina do tempo. Entretanto, depois do incidente envolvendo o monstro liberado por Duncan, os pesquisadores concluíram que estavam lidando com algo extremamente complexo e perigoso e decidiram que o melhor era dar um fim nos experimentos.

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Agora, voltando ao seriado, curiosamente, antes de ele entrar em produção, seu nome não era Stranger Things, mas sim Montauk — em referência ao suposto projeto supersecreto conduzido pelos militares norte-americanos. Além disso, em vez de a história se desenrolar na cidadezinha (fictícia) de Hawkins, em Indiana, a trama também acontecia em Long Island, localização das bases em que os experimentos eram conduzidos.
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Quem estudou um pouco da História dos E.U.A sabe que eles vivem de hipocrisia. Para o resto do mundo dizem que são defensores da liberdade e todo aquele “blá blá blá” de “nós somos os mocinhos”. No entanto, a história mostra outro aspecto, mostra a real face desse país que sustenta os seus pilares nas guerras que cria. Faltou recurso, eles criam uma guerra! Economia anda fraca, eles criam uma guerra! Os pretextos são sempre os mais ridículos possíveis. A verdade é que eles, no fundo, desejam dominar o mundo… só não tem a arma certa para isso…. ainda! Não, não, o Projeto Montauk não é mais uma tentativa frustrada do “Pink & Cerebro” mas bem que poderia ser.
Existem muitas vertentes sobre a História da Origem do Projeto Montauk. Alguns afirmam que ele começou na Segunda Guerra Mundial, um projeto ousado que tinha como único proposito: encontrar tecnologias revolucionárias capazes de terminar definitivamente com qualquer ameaça aos EUA, derivado de um projeto anterior, o projeto Rainbow. Outros, todavia, dizem que começou em 1971, com a intenção de trazer mais poder à um escalão do governo americano. Independente do seu inicio e do seu próposito, esse projeto foi uma das coisas mais malucas que já foram feitas. Teóricos da conspiração relatam através de depoimentos de militares, políticos, cientistas que dizem terem participado dessa chimera cientifica que mais de 7 trilhões de dólares foram gastos em 10 anos de pesquisa. Esse alto custo se deve ao foco dos experimentos: estudo da viagem no tempo, hiperespaço, controle mental, genética avançada para criação de super-humanos, estudo de habilidades paranormais, imortalidade, controle do clima, entre outras completas bizarrices – praticamente um parque de diversões para o Dr. Water Bishop, de Fringe. Inicialmente, quando o projeto não tinha ramificado em diversos outros projetos, o local escolhido para abrigar essas doideras era Air Force Station (ou Camp Hero) em Montauk, Long Island. Sabe-se que o projeto Montauk deixou de ser denominado assim no final dos anos 80 e passou a uma nova etapa o qual iremos falar mais adiante. Preciso dizer que o governo sempre negou tudo? Sobre as provas, as únicas encontradas foram alguns documentos codificados que pouco se sabem sobre o real significado e os depoimentos de supostos envolvidos. E, claro, o dinheiro que foi gasto… que gerou um rombo enorme e que levantou suspeita. Porém, como trata-se de uma operação militar confidencial, os arquivos pertencem ao Exército, não podem ser investigados pelo Estado, a não ser por uma ordem presidencial. Sinceramente, todo presidente sabe que mexer com o poder do Exercíto não é uma boa opção, logo, o segredo será mantido.







Fontes: 



quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Satanistas criam curso infantil para contrapor ensino cristão em escolas dos EUA

"Precisamos de uma filial no Brasil', diz internauta do Rio de Janeiro em site satanista"

Representantes de Deus e do Diabo na Terra estão disputando a atenção de alunos de escolas públicas nos Estados Unidos.
Desde 2001, a Suprema Corte americana permite que grupos religiosos ofereçam cursos extracurriculares a alunos da rede pública. Graças à regra, igrejas católicas e evangélicas espalharam os chamados "Clubes de Boas Notícias" por colégios de todo o país, com a missão de "evangelizar meninos e meninas com o Evangelho do Senhor, para estabelecê-los como discípulos da Palavra de Deus".
Com a imagem de um lápis escolar de três pontas, simulando um tridente, membros do Templo Satanista dos EUA decidiram aproveitar a legislação para "oferecer uma alternativa a crianças e pais" e questionar a legitimidade dos cursos cristãos na rede de ensino infantil.
"Se cursos religiosos são permitidos nas escolas, nós queremos espalhar nossos clubes por toda a nação para garantir que múltiplos pontos de vista estejam representados", disse à BBC Brasil Chalice Blythe, diretora nacional do programa "Satã Depois da Escola" (After School Satan Program, no original), do Templo Satânico dos EUA.
A estratégia inclui um convite em vídeo, com áudio invertido e imagens de crianças intercaladas com aranhas, bodes com longos chifres e outros símbolos satânicos, em que o grupo convoca estudantes para "aprenderem e se divertirem" com o satanismo.

Vídeo promocional do curso tem sons invertidos e imagens de crianças intercaladas com aranhas, bodes com longos chifres e outros símbolos satânicos, em que o grupo convoca estudantes para 'aprender e se divertir' com satanismo

Um livro de colorir chamado O grande livro de atividades das crianças satanistas, vendido por 10 dólares (aproximadamente R$ 33), estimula os pequenos a brincarem de "ligar os pontos para formarem um pentagrama invertido", símbolo clássico associado ao reino de Satanás.
Em coro com diversos grupos religiosos, a conservadora TFP (Tradição, Família e Propriedade) americana reagiu, classificando o projeto como "sacrilégio" e convocando fiéis a protestarem "pelo retorno da moral cristã".
"Precisamos frear a popularidade do satanismo", destacou a entidade, endossando uma onda de abaixo-assinados criados por igrejas para proibir cursos satânicos para crianças.

Ativismo x Religião

Com um discurso fortemente político, o Templo Satânico foi criado em 2014 como um novo ramo do Satanismo americano tradicional. O templo tem forte atuação em redes sociais, onde reúne mais de 100 mil seguidores - especialmente jovens. Em menos de três anos, o templo inaugurou "capítulos" (ou escritórios) em 13 Estados americanos.
Mais do que devotos do Diabo, entretanto, o projeto satanista vem ganhando popularidade entre ateus e ativistas políticos nos Estados Unidos e outros países.
"Precisamos de uma filial do templo no Brasil", escreveu um morador do Rio de Janeiro na página do grupo satanista no Facebook.

Ex-aluno de neurociência da Universidade de Harvard, americano tem como bandeiras a defesa do conhecimento científico e a separação entre religião e Estado

"O novo prefeito da minha cidade é um bispo evangélico e está começando a mostrar serviço em nome de Deus. Nas câmaras legislativas existem cultos para Jesus. Em nossa Constituição está escrito que somos um país secular, mas mesmo em nossa Suprema Corte temos um crucifixo na parede. Se até a nossa Justiça não respeita a Constituição, quem respeitará?", questionou o brasileiro, em meio a outros comentários críticos relacionando política e religião.
Fundador do Templo Satânico e ex-aluno de neurociência da Universidade de Harvard, o americano Lucien Greaves tem como bandeiras a defesa do conhecimento científico, das liberdades individuais e direitos humanos, da legalização do aborto e do casamento entre pessoas do mesmo sexo e, acima de tudo, da separação entre religião e Estado.
O posicionamento gera ceticismo - estes satanistas seriam mesmo religiosos ou são um grupo político que se aproveita das leis ligada a religiões?
"O Templo Satânico é uma religião igual a qualquer outra, na medida em que nós (membros) temos um senso de identidade, comunidade, estrutura narrativa, cultura e valores compartilhados", responde a satanista Blythe, em entrevista à BBC Brasil.
"Não ter crenças ou fundamentos supersticiosos não nos torna menos sinceros em nossas ações e convicções do que aqueles que mantêm a crença em uma divindade", completa.
Mas, se o foco é científico e distante de misticismos, por que a opção pela imagem do diabo?
"Satanás é um símbolo do eterno rebelde em oposição à autoridade arbitrária", responde. "Nosso é o Satanás é o herege que questiona as leis sagradas e rejeita todas as imposições tirânicas".

'Disfarce'


Grupo que 'oferecer uma alternativa a crianças e pais' e questionar a legitimidade dos cursos cristãos na rede de ensino infantil dos EUA

Para o advogado constitucionalista John Eidsmoe, "a principal questão constitucional ligada a proposta de curso infantil satanista é entender se o Satanismo é uma religião".
"Não consigo prever como uma corte decidirá em relação a isso", afirmou Eidsmoe ao jornal religioso The Christian Post.
Além dos cursos infantis, a estratégia do templo Satânico inclui a instalação de monumentos dedicados a Satanás ao lado de estátuas cristãs em locais públicos e intervenções em procissões religiosas.
Para a maioria dos grupos cristãos tradicionais, estes satanistas seriam "ativistas políticos travestidos de religiosos".
"Este grupo não é legítimo. A única razão para ele existir é se opor aos Clubes de Boas Notícias, onde ensinam a moral, o desenvolvimento do caráter, patriotismo e respeito, de um ponto de vista cristão", afirmou, em nota, Mat Staver, fundador do grupo evangélico Liberty Counsel.
"O chamado grupo satanista não tem nada de bom para oferecer aos alunos. As escolas não precisam tolerar grupos que perturbem o ambiente e visam (prejudicar) outros clubes legítimos. Nenhum pai em sã consciência permitiria que seus filhos participem desse grupo", completou.
Para o pastor presbiteriano Jerry Newcobe, "um dos grandes problemas com a América contemporânea é o multiculturalismo, que abrange todos e todos sem discernimento".
"O cursos satanistas para crianças desrespeitam a lei porque querem proteger as crianças de qualquer forma de cristianismo", diz.

Programa

A proposta "Satã Depois da Escola" prevê encontros mensais de uma hora em salas alugadas por escolas públicas, nos mesmos moldes dos clubes cristãos. As reuniões incluem "uma refeição saudável, aulas de literatura, atividades de aprendizado criativo, ciências e artes".
"Todas as crianças são bem-vindas, independente de seu histórico religioso", ressaltam os satanistas na carta de apresentação do projeto a escolas.
À BBC Brasil, a porta-voz do Templo Satânico afirma que os cursos infantis não se propõem à devoção do Diabo, mas "a um currículo que enfatiza uma visão de mundo científica, racionalista e não supersticiosa", como alternativa aos dogmas do ensino cristão.
Questionada se preferiria que as aulas cristãs fossem canceladas, em vez de ter seus cursos satânicos em atividade nas escolas do país, Blythe mostra preferência pela primeira opção.
"Se o medo de os satanistas chegarem às escolas públicas for suficiente para justificar que todos os clubes religiosos sejam proibidos, veremos isso como um resultado positivo", diz a representante do grupo.
À reportagem, ela diz afirma que "os Clubes de Boas Notícias não deveriam ser permitidos em escolas públicas porque são uma ferramenta usada por fanáticos evangélicos para fazer proselitismo e doutrinar crianças jovens em sua visão extremista de mundo".
A porta-voz do Templo Satânico diz que o grupo está "trabalhando na criação de um programa de voluntariado para os cursos infantis para o ano letivo 2017-2018, que permitirá que os voluntários estabeleçam os clubes em suas escolas".
Questionado, o grupo não confirmou se obteve permissão oficial de alguma escola para a criação dos grupos no próximo ano letivo, que começa em setembro.





Fonte: BBC